Acabou 2010, né?!
E agora começa aquela coisa de planos pro ano novo e todo aquele bla bla bla de sempre.
E cá estou eu me perguntando o porquê de escrever sobre isso. hehehehe
(Mas o blog é meu e eu escrevo o que eu quiser, -azar o seu se ler- até coisas meio 'emo' como dizem meus amigos) =P
Acho que é só porque faz tempo que queria postar alguma coisa e nunca lembrava e sempre deixava de mão.

Mas então vamos lá ao ano novo.
Eu tenho algumas metas a cumprir este ano. Algumas úteis, outras apenas pra 'sustentar meu ego', mas a maioria daquelas que precisam de uma ação urgente, que são a minha prioridade pra este ano.

O ano que acabou, podemos dizer que foi bom.
Acho que foi o ano mais proveitoso em relação ao lado pessoal. Estive perto dos meus queridos amigos, quase que integralmente, sorrimos até da nossa 'desgraça', choramos, -principalmente de alegria- brindamos, ajudamos uns aos outros, compartilhamos ideias, sofrimentos, alegrias, sentimentos.

Eu pude experimentar o 'sabor' da liberdade e de alguns dos meus limites. Fiquei só na minha própria companhia. Aprendi mais sobre mim e sei um pouco mais do quero. Perdi o medo de mim. Enfim, eu tive meu tempo só pra mim e pra fazer dele o que eu bem quisesse. E eu o fiz.

E melhor do que passar um ano bom assim é saber que ele acabou melhor ainda.
Tá, eu sei que tenho algumas coisas pra resolver e que algumas delas não dependem só de mim, mas farei o possível e impossível pra tudo acabar da melhor forma possível, claro. E espero boas novas em breve, muito em breve =)

E por mais que eu esteja com alguns planos pra esse ano novo, eu não quero ter a preocupação de um futuro muito distante, não por agora. O agora é o que importa. Porque agora eu sei o que eu quero. Depois não.
Faz tempo que eu quero postar de novo, até comecei a escrever algumas coisas, mas a preguiça nunca deixava.
Hoje deu vontade de escrever de novo. E eu tô vencendo a preguiça, eu acho.
Acho que isso se deve ao fato de eu ter lido o que tinha escrito ateriormente e lendo esse último post eu percebi o quão desnecessário ele foi. Mesmo só eu sabendo do que se trata, de fato.
Mas é complicado você atribuir valor a alguém que não merece nem bom dia ;)
Mas é inevitável, as pessoas não vêm com um selo na testa dizendo: 'eu não presto' hahaha
O bom disso é quando você conhece pessoas que realmente merecem valor, pois mesmo que você fique meio frustrado, com quem não merece, não fica com aquela sensação de vazio, porque no fundo você sabe que fez a escolha certa.
Existem relacionamentos que precisam acabam pra começar de uma forma diferente e sempre são melhor que antes. Claro, quando a maturidade é recíproca.
Sabe, quando você fica muito, muito tempo longe de uma pessoa, sem nenhuma forma de contato e quando voltam a se falar parece que o tempo não passou e que 4 anos parecem 4 dias?! Mesmo com todos os problemas que podem ter contribuído pra essa distância todinha, eles simplesmente desaparecem se a amizade é verdadeira. O mesmo carinho, a mesma preocupação, a mesma cumplicidade, enfim.

Então, eu não preciso citar nomes aqui, pois quem é especial pra mim certamente sabe de sua importância pra mim.
A preguiça chegou de novo e tem outras coisas que eu quero escrever, mas vai ficar pro próximo post. =D

P.s.: eu juro que queria fazer um post decente.
Uma das coisas que mais me tira do sério é indiferença.
E eu não gosto de lidar com isso. Acho que ninguém gosta. hahaha
Mas é complicado demais, você ser verdadeiro, tentar mostrar pra alguém quem você é e o que você pode ser, mesmo sem esperar um retorno disso, e a pessoa simplesmente se recusar a acreditar. E achar que isso é normal.
E pior ainda é quando alguém se deixa levar apenas por aparência. Eu perdi as contas de quantas vezes vieram me dizer que se surpreenderam comigo e num aspecto muito positivo. Justamente por se deixarem levar por aparências. :)
E eu estou tentando muito não fazer isso.
Mas o que fazer então quando você fala uma coisa e quando finalmente tem uma resposta simplesmente não consegue diferenciar se é uma brincadeira, uma indireta ou se é de fato, a verdade?
Odeio essas coisas, de verdade.
Acreditar pelo menos uma vez dói? Dar um pouquinho de atenção dói também?

Mas enfim...fazer o quê?!
Esperar e deixar que o tempo resolva. Ou não.

Depois de mais de um ano sem postar aqui, ter esquecido a senha, resolvi voltar. :)
Pensei em apagar esse antigo post tenso e com coisas muito aleatórias. Mas resolvi deixar aí pra lembrar sempre do porquê de ter feito esse blog.
Muitas coisas que não poderiam ser explícitas, na época (algumas ainda não podem), mas que também não poderiam passar em 'branco', digamos assim.

Algumas que pareciam não ter muito sentido, hoje eu posso explicar.
Como por exemplo o vazio que havia que eu não sabia de que era exatamente, hoje eu sei e perfeitamente.
Muitas coisas que eu simplesmente havia esquecido como eram. Outras que eu viria a descobrir, por agora. Desejos reprimidos que simplesmente não poderiam ficar dentro daquele 'vazio'.

Nesse tempo em que descobri que o vazio já não era mais o problema encontrei pessoas simplesmente encantadoras e companheiras, reencontrei pessoas muito importantes e descobri um inimigo que se passava pelo amigo mais prestativo de todos.
Muitas coisas mudaram desde então. E então eu descobri na dança, uma forma de me desligar de tudo por 3, 4 minutos que sejam, bem ali aos olhos de todo mundo. E essa sensação de entrega, de colocar sua alma no que se está fazendo, simplesmente não tem preço.
Da mesma forma em que 3 segundos podem parecer 3 mil anos, quando você beija o grande amor da sua vida às 2h da manhã, em um bar na beira da praia. ;)

Sejam 3 segundos, 3 minutos o fato é que essa sensação de entrega, de liberdade é o que hoje eu posso chamar de felicidade.


Quer mesmo saber?

Eu não preciso disto, eu não quero mais isso e estou pouco me importando para o resto.

E acho até que estou sendo paciente demais quanto a isto.
E odeio ter essa frieza toda, odeio ser calculista demais e odeio ser racional demais. E mais ainda, odeio não perder o controle.

Pra que diabos isso me serve, se na verdade o que eu mais queria era exatamente o oposto disto e fazer aquilo que acho que é o certo?

Talvez aquilo que eu acho que é o certo seja tão incerto quanto todas as minhas convicções.
Seria certo eu pagar pra ver no que isso vai dar? Ou será que o incerto, poderia ser o mais certo?

Eu queria, pelo menos uma vez conseguir jogar essa racionalidade pro alto e "voar".
Porque ao mesmo tempo, que essa racionalidade me proporciona uma estabilidade eu sinto como se não estivesse experimentando os sentimentos mais intensos.
Talvez por medo de me perder ( ou seria, me encontrar?).
Às vezes acho que essa racionalidade me deixa com um certo vazio, que eu não sei explicar de que é.

Os meus desejos são cruéis e egoístas e há algo em mim que faz com que eu não me permita.
Falta só eu descobrir o que é.